Intermediários de nós mesmos

A Refúgios Urbanos é uma imobiliária e por natureza, na atividade de compra e venda de imóveis, somos intermediários. 

Nossa principal função, e maior objetivo, é servir como ponte entre as partes compradora e vendedora. 

Em um primeiro momento fazer com que estas partes se encontrem e, em um segundo momento, que se entendam e fechem negócio.   

Buscar e construir estas pontes é nosso cotidiano. 

Ao avaliar e estabelecer um valor para um imóvel, ao definir sua estratégia de divulgação, ao escrever o texto, programar um vídeo no local e outras ações, buscamos fechar a mira para encontrar o comprador certo rapidamente. 

Ao fazer um atendimento personalizado, especializado e pessoal com os clientes compradores, buscamos entender ao máximo suas expectativas e intenções para lhes apresentar o que mais próximo se encaixar nelas. 

Ao receber uma oferta e negociar com as partes, agimos com isenção para encontrar o ponto ideal para ambos os lados. 

Ao ajustar os termos de contrato, novamente somos o agente neutro que proporciona o acordo equilibrado para as condições do negócio.  

Ao acompanhar o processo até o fim, garantimos a realização do que foi acordado.

Todas são, ao nosso ver, facilitadas pela presença de um terceiro, o tal intermediário, que tem como único fim realizar o negócio e não pode, sob pena de perdê-lo, “pender” ou defender uma só das partes. 

Este equilíbrio nas tratativas, nas negociações dos eventuais pontos de conflito e no relacionamento com as partes é, sem sombra de dúvidas, o fundamento do sucesso de um processo de compra e venda para um imóvel. 

Acreditamos tanto nisso que nem em casos internos deixamos de usar desta ferramenta, suas qualidades e facilidades para chegar ao bom negócio, equilibrado entre as partes. 

Te conto dois casos recentes. 

Fui corretor de mim mesmo.

Há alguns meses, decidi vender meu apartamento e, obviamente, a plataforma foi a Refúgios Urbanos.

Vivi a inusitada situação de ser o corretor e o proprietário ao mesmo tempo.

Ainda assim, fiz questão de deixar claro, mais de uma vez para clientes diferentes, quando falava como corretor e quando como proprietário. 

Mesmo tratando da venda de um bem meu, precisava passar ao cliente o máximo da isenção que mencionei acima. Ou não sentiria que fiz um trabalho adequado. 

Por fim, após algumas propostas frustradas, fechei negócio com um casal simpatissíssimo e paguei à Refúgios a devida comissão de intermediação. 

O motivo? 

Sem a plataforma da empresa não chegaria à compradores qualificados em tão pouco tempo (foram menos de 60 dias entre o anúncio e a venda) e a face corporativa proporcionou aos clientes a segurança de uma compra profissionalmente intermediada. 

Fui o corretor de meu sócio.

O outro ocorrido foi atender ao Matteo, meu sócio e fundador da Refúgios, como seu corretor.

Um dos imóveis de nossa carteira se configurou uma oportunidade que ele entendeu interessante e decidiu apresentar uma proposta de compra. 

Mas, ao invés de simplesmente tomar o telefone do proprietário no cadastro do apartamento, me pediu para intermediar e negociar a oferta. 

Quando este apartamento entrou para nossa carteira, fui eu a fazer a primeira visita e avaliação com o vendedor, mantido contatos regulares e inclusive negociado outra proposta (que não vingou) com ele. 

É óbvio que um profissional com tanta experiência como o Matteo poderia tratar e fechar a negociação, mas preferiu me convocar a ser seu corretor. 

Tanto por meu relacionamento, canal de comunicação e de confiança já consolidado com o vendedor, quanto por não ser parte interessada na compra e portanto detentor da isenção necessária para chegar ao melhor termo.

Negócio fechado, todos satisfeitos, recebi igualmente meu comissionamento. Como em qualquer outra transação.     

Somos comprometidos com nosso trabalho, com o objetivo que buscamos para nossos clientes, em ambas as pontas, e compreendemos a diferença que a intermediação profissional pode trazer a um negócio. 

Mesmo quando tratamos de nossas próprias compras e vendas!